top of page
  • Facebook ícone social

PRAGAS

Controle integrado de pragas

É a definição da ação preventiva e corretiva que tem como função impedir os vetores e pragas de causarem problemas e tudo isso visando a maior eficiência higiênica e ambiental.

Ratos
  • Os ratos possuem hábito noturno. Isto significa que eles saem em busca de alimento somente durante a noite, uma vez que é o período mais fácil de obter alimento e menos perigoso também. Eles utilizam principalmente o tato, a audição e o olfato para a obtenção do alimento, uma vez que esses sentidos são mais aguçados do que a visão. Como eles têm várias habilidades físicas – nadar, subir em locais altos, saltar ou mesmo equilibrar-se em fios e cabos – eles conseguem obter alimento mesmo que esse esteja em locais de difícil acesso. Eles podem bloquear a respiração por até três minutos, permitindo a natação dentro de canos e esgotos.

    Os ratos são considerados os principais transmissores da doença. Os roedores domésticos mais comuns, que levam a leptospirose ao homem, são o rato de telhado (ou de forro, o Rattus rattus), a ratazana (de praia ou de esgoto) e o camundongo (o Mus musculus).

Baratas
Cupins

 

Os cupins são animais da ordem Isoptera e, como indicam os registros fósseis, estes animais habitam o nosso planeta há pelo menos 250 milhões de anos. São representados por 3000 espécies de cupins no mundo, 290 registradas no Brasil, e somente 4 destas potencialmente sinantrópicas, ou seja, vivendo próximas de moradias humanas.

São insetos de organização social com papel importante como decompositores, reciclando matéria orgânica e aerando o solo quando constroem galerias. Alguns cupins, no entanto, pelo hábito de comer madeira e se alimentarem das raízes das plantas de interesse do homem, podem causar problemas na produtividade das plantações e nas construções civis. São popularmente conhecidos por siriris ou aleluias.

Formigas

De modo geral, as baratas sinantrópicas apresentam corpo oval,

largo e achatado, cabeça curta e antenas longas e móveis, com função na comunicação, no reconhecimento do parceiro durante o cortejo de acasalamento e nas percepções de odores. Possuem elevada taxa reprodutiva, já que a fêmea é capaz de gerar dezenas de descendentes de uma única cópula com um macho. Esses insetos são, por excelência, onívoros e forrageiam à procura de comida e água durante à noite, devido a maior proteção contra predadores que a ausência de luz pode proporcionar. Esses insetos habitam o interior de fendas e rachaduras, onde encontram abrigo, calor, umidade e acúmulos de sujeira como restos de comida e entulho.

Pulgas e Carrapatos
  • Pulgas:

Elas convivem com o ser humano há muito tempo. Um momento especial em que esses insetos estiveram presentes na história da humanidade foi durante a idade média, quando houve surto da peste negra, doença responsável por uma das mais trágicas epidemias que assolaram o mundo ocidental. Conforme alguns pesquisadores, a doença é originária das estepes da Mongólia, onde pulgas hospedeiras da bactéria Yersinia pestis infectaram diversos redores que entraram em contato com zonas de habitação humana.Algumas espécies apresentam um hospedeiro específico; outras, embora apresentem hospedeiros preferenciais, podem sugar outros animais, daí sua importância na transmissão de doenças.

  • Carrapatos:

Todas as espécies necessitam obrigatoriamente do sangue de vertebrados e possuem significativo grau de especificidade podendo utilizar hospedeiros alternativos, incluindo o homem. A especificidade no parasitismo é influenciada por uma série de fatores, tais como, o comportamento do carrapato durante a busca pelo hospedeiro (por exemplo, a altura da vegetação em que os carrapatos ficam à espera de um hospedeiro); a resposta a fatores estimulantes específicos de um determinado hospedeiro, como odor e concentração de CO2 resultante da respiração; propriedades da saliva do carrapato, que neutralizam as reações de homeostasia (equilíbrio do organismo) do hospedeiro; eficiência dos mecanismos de defesa contra as infestações por carrapatos, tais como: barreiras físicas no corpo, comportamento de auto-limpeza, e reações imunológicas; além de temperatura, fotoperíodo e umidade, que também influenciam as fases do ciclo biológico.

As formigas vivem em colônias e são divididas em castas, a casta das formigas rainhas, das formigas machos e das formigas fêmeas estéreis. Estas vão se diferenciar pelo tipo de alimento que lhes é fornecido durante toda a fase larval. Tal condição vai acabar por caracterizar as diferenças morfológicas de cada casta. Cada uma delas dura em torno de 15 anos, iniciando no momento em que uma formiga rainha cruza com um macho de casta diferente da sua e reproduz formigas obreiras e, terminando no momento em que a formiga rainha não consegue mais reproduzir. 

 

As formigas são divididas em três tipos:

• Formigas rainhas: possuem asas e podem reproduzir fêmeas. Vivem aproximadamente de quinze a vinte anos.

• Formigas machos: possuem asas e vivem apenas algumas semanas com o único intuito de reproduzir

• Formigas fêmeas estéreis: são as formigas operárias ou obreiras, reproduzem machos sem a necessidade de serem

   fertilizadas. Vivem aproximadamente um ano.

 

 

Aranha e Escorpião 
  • Aranhas:

São artrópodes do Subfilo Cheliceriformes e pertencem à Classe Arachnida, que abrange também os escorpiões, opiliões, ácaros, e pseudoscorpiões dentre outros. As principais características são os quatro pares de pernas, o corpo dividido em duas regiões, o prossoma (ou cefalotórax) e o opistossoma (ou abdome), e a presença no prossoma de quelíceras e pedipalpos. As quelíceras são estruturas em forma de pinça que participam da captura de presas, os pedipalpos têm primariamente a função sensorial.
As aranhas possuem dimorfismo sexual, isto é, o macho possui características morfológicas diferentes em relação à fêmea, neles, o ápice do pedipalpo é modificado em órgão copulador, de forma que a fecundação é interna, porém, indireta.

  • Escorpião:

Escorpiões ou Lacraus são aracnídeos da ordem Scorpiones que habitam nosso planeta desde o período Siluriano, ou seja, há cerca de 400 milhões de anos. Atualmente, existem ao redor de 1.600 espécies de escorpiões, porém somente 25 delas podem causar acidentes escorpiônicos (envenenamento por picada de escorpião). Isso representa aproximadamente 1,5% da diversidade mundial do grupo, portanto apenas um pequeno número de escorpiões causa prejuízo à saúde humana.

bottom of page